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Você já ouviu falar da alimentação intuitiva?

Esse conceito, conhecido como “não-dieta”, tem ganhado popularidade entre blogueiros de saúde e fitness. Apesar de estar em destaque atualmente, a alimentação intuitiva não é algo novo. Na verdade, começou a ser estudada na década de 90. Mas se você ainda não está familiarizado com o tema, o blog do Market do Bem está aqui para te apresentar.

A alimentação intuitiva busca eliminar a culpa associada à comida, não rotulando alimentos como “bons” ou “maus”. Na verdade, esse conceito está mais relacionado a uma atitude psicológica do que a seguir uma lista de restrições alimentares.

Esse modelo alimentar tem como objetivo incentivar a pessoa a comer de forma consciente. É importante que a pessoa esteja ciente de sua fome e saciedade. Isso envolve comer devagar, pausar durante a refeição, verificar se ainda está com fome alguns minutos depois e não continuar comendo apenas porque ainda há comida no prato.

A alimentação intuitiva pode ser uma abordagem útil para lidar com transtornos alimentares desenvolvidos desde a infância. Muitas vezes, as crianças confiam em seus hormônios para saber quando estão cheias ou com fome. Elas sabem quando comer e quando parar. No entanto, muitos pais incentivam seus filhos a “limpar o prato” e usam recompensas, como doces, ou dizem que a criança só pode brincar depois de terminar tudo. Esse comportamento é prejudicial, pois faz com que a criança desconecte a comida da nutrição e comece a encarar a alimentação como uma meta a ser alcançada.

Princípios da alimentação intuitiva:

  1. Rejeite a mentalidade das dietas: Comece a prestar atenção ao seu corpo e não se preocupe apenas com a perda de peso.
  2. Honre sua fome: Alimente-se de forma consistente ao longo do dia e não deixe a fome aumentar.
  3. Faça as pazes com a comida: Permita-se comer uma variedade de alimentos, exceto aqueles que você não pode consumir por questões médicas.
  4. Permita-se sentir-se satisfeito: Esteja atento aos sinais de que não está mais com fome e não se sinta obrigado a terminar tudo no prato se estiver confortavelmente saciado.
  5. Lide com seus sentimentos sem recorrer à comida: Não use a comida como forma de lidar com raiva, frustração, ansiedade ou outros sentimentos. Existem diversas maneiras de enfrentar essas emoções. Busque se alimentar apenas para saciar a fome.
  6. Honre sua saúde com nutrição gentil: Consuma uma variedade de alimentos e observe como seu corpo reage a cada tipo de comida.

Você pode ler com mais detalhes os princípios da alimentação intuitiva (em inglês) clicando aqui: https://www.evelyntribole.com/wp-content/uploads/10PrinciplesofIntuitiveEating.pdf

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