Pra quem vive em uma dieta vegana, fazer compras pode se tornar algo bem trabalhoso. Afinal, a cada produto pego nas gôndolas dos supermercados resulta em uma averiguação minuciosa sobre a composição deste produto. Pensando nisso, a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) desenvolveu o “Certificado Produto Vegano SVB”. Este “Selo Vegano” é um programa que analisa e certifica a origem vegana de produtos dos mais diferentes segmentos (produtos químicos, de limpeza, higiene e, é claro, alimentos).
Selo aumenta o consumo de produtos veganos
Em pesquisa recente do Ibope, foi revelado que 55% dos consumidores brasileiros consumiriam mais produtos veganos caso fosse mais fácil identificar este tipo de produto. Portanto, o selo ajuda a fortalecer o mercado de produtos orgânicos, que vêm em crescimento exponencial nos últimos anos.
Ainda segundo a SVB, os números de produtos certificados também vêm aumentando, acompanhando a tendência do mercado. Atualmente, já são mais de 2 mil produtos que possuem o selo vegano, de mais de 150 empresas diferentes. Isto representa um aumento de 132% em relação ao volume de produtos certificados no ano passado.
Quais são os critérios para um produto receber o selo vegano?
São três critérios básicos:
1 – O produto final e seus ingredientes não devem ser de origem animal
2 – Os ingredientes não devem ter sido testado em animais
3 – O produto final também não deve ter sido testado em animais
Para garantir que o produto preenche todos os requisitos veganos, a SVB realiza uma avaliação da composição do produto como também de diversas etapas da cadeia produtiva: fornecedores, preparo e finalização.
Após a análise e a aprovação, a empresa estará autorizada a utilizar o selo nacional nas embalagens das mercadorias solicitadas.
A SBV afirma que a iniciativa tem como principal objetivo fomentar o mercado vegano e diminuir a demanda por produtos de origem animal. Por isso, não é necessário que a empresa seja completamente vegana para que o produto adquira o selo. O ponto mais importante neste processo é que as empresas de diferentes segmentos e porte estão criando alternativas aos produtos de origem animal, com produções em diferentes níveis de escala para atender à demanda, otimizando preços para que o produto seja competitivo, com fortes canais de distribuição.